
Sofia sonhou com amor, mas encontrou espinhos.
Na noite em que deveria florescer, o véu da esperança rasgou-se diante de uma garrafa — e o marido revelou-se prisioneiro do álcool.
Ao fundo, a voz dura da sogra, viúva de militar, martelava preconceitos e rancores, ferindo Sofia por sua origem de esquerda, eco distante de um pai ausente.
Grávida, exausta e só, sustentava um lar erguido sobre o desemprego e o vício, até que a maior crueldade lhe roubou o ar: a sogra fugiu para Portugal levando sua filha. O mar tornou-se muralha, separando mãe e criança, deixando no peito de Sofia uma cicatriz que o tempo não apagaria.
As agressões do marido foram o golpe final. Mas, das cinzas, ela renasceu.
Trabalhou, estudou, vestiu-se de coragem e costurou seu próprio destino — até tornar-se estilista de renome.
Anos depois, o destino lhe devolveu a filha, agora adulta… mas o abraço esperado foi lâmina. As palavras da avó haviam tecido ódio, e Sofia recebeu veneno em vez de carinho.
Ainda assim, a vida lhe guardava um alento: um bom homem, chef e dono de restaurante, trouxe-lhe doçura. Juntos, fundaram uma ONG que costura oportunidades e tempera esperanças para mulheres de baixa renda.
Do sofrimento, Sofia fez ponte; da crueldade, farol.
Mas o tear do destino ainda trabalha…
Poderá o tempo, um dia, tecer de volta o amor perdido?
Número de páginas | 431 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Uncoated offset 90g |
Idioma | Português |
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