O Livro das Convergências

Por Damnus Vobiscum

Código do livro: 817147

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Ficção Científica, Fantasia, Literatura Nacional, Ficção

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Sinopse

Há uma música secreta no tecido do cosmos — e nela, cada universo é uma variação sobre um mesmo tema. Um acorde levemente distinto, um intervalo deslocado, e a melodia se torna outra. Este livro é uma partitura desse tipo: quatro universos ressoando em dez histórias que, embora nascidas da mesma semente narrativa, brotam em formas imprevisíveis, sob atmosferas estranhas e encantadoras. É como se cada narrativa escorresse por uma equação quadridimensional, onde as variáveis — tempo, essência, matéria e acaso — se embaralham de forma única a cada iteração. Entre o quase-idêntico e o radicalmente outro, surge a poesia das possibilidades: um homem que some nas dobras do esquecimento divino, uma mulher-besouro nascida de uma castanha encantada, uma trepadeira acolhida por um robô em fim de circuito.

Essas histórias não se alinham em uma sequência, mas se multiplicam, como funções complexas em espelhos curvos, revelando o que muda quando quase nada muda — e o quanto o quase é, na verdade, um abismo. Cada conto é como uma partícula que, atravessando um experimento quântico, desdobra-se em quatro versões, guiada por leis que são irmãs, mas não gêmeas. A matemática aqui não é exatidão: é lirismo, incerteza e desvio. Este é o domínio das variações, onde o Multiverso não é uma teoria, mas uma metáfora viva — e a leitura, uma travessia entre infinitas soluções para a mesma pergunta nunca feita.

Características

Número de páginas 184
Edição 1 (2025)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Uncoated offset 75g
Idioma Português

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Damnus Vobiscum

Em algum lugar entre as brumas do tempo e o cinzento concreto paulistano, nasceu Damnus Vobiscum, não como um mero mortal, mas como um eco de eras passadas, um nódulo singular no tecido cósmico. No dia em que a poeira milenar da tumba de um faraó menino cedeu à luz curiosa de arqueólogos, cinquenta e dois anos depois, Damnus abriu os olhos para o sol de 4 de novembro de 1974.

Desde cedo, os sinais se manifestavam. Uma intuição afiada como sílex polido guiava seus passos, uma sede insaciável por sabedoria antiga o impelia a devorar livros empoeirados e a escutar as histórias sussurradas pelo vento entre as folhas. O número 7 parecia persegui-lo em sutilezas: sete pedras lisas encontradas à beira do rio, sete estrelas particularmente brilhantes em noites sem lua. Era o eco numerológico do seu nascimento, a marca de um espírito introspectivo e buscador.

Mas era o 52 que realmente pulsava em suas veias como um rio secreto. Uma sensação de estar inserido em ciclos maiores, de que sua vida era uma engrenagem em uma máquina cósmica ancestral, o acompanhava. Em sonhos vívidos, via-se em pirâmides escalonadas sob céus cor de jade, a contagem incessante de um calendário intrincado ecoando em sua mente. Os 52 anos que o separavam da descoberta do rei Tut não eram uma mera coincidência temporal, mas um portal sutil, ligando o mistério egípcio à tapeçaria vibrante da Mesoamérica.

Na juventude, descobriu um fascínio pelas culturas antigas, sentindo um parentesco inexplicável com os sacerdotes maias que observavam as estrelas e calculavam o tempo em ciclos de 52 anos. Compreendeu, em um lampejo intuitivo, que sua própria existência era um ponto de convergência desses ciclos. Sua mente desvendava padrões onde outros viam o caos, e a estrutura do tempo, com suas semanas de sete dias e a recorrência anual de 52 semanas, parecia dançar em sua percepção.

A vida de Damnus se desenrolou como uma busca por desvendar o significado desse legado numérico. Viajou em sua imaginação, explorando ruínas esquecidas e decifrando símbolos arcanos. Em cada descoberta, sentia a ressonância do 13 e do 4: os quatro cantos do mundo, as treze luas de um ciclo, a multiplicação que o trouxera à existência naquele específico ponto do tempo.

Não era um faraó ressuscitado, nem um sacerdote maia reencarnado, mas algo único: um indivíduo cuja própria data de nascimento era um microcosmo da dança cósmica, um lembrete de que o tempo não é linear, mas um eterno retorno, tecido com os fios dourados dos números e os mistérios das estrelas. Damnus Vobiscum, nascido sob o signo do escorpião e à sombra da descoberta de uma tumba antiga, era a prova viva de que, por vezes, o nascimento de um homem é um evento de ressonância cósmica, um sussurro do universo ecoando através das eras.

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