Vivemos em uma sociedade culturalmente cristã. O mundo ocidental foi construído em bases cristãs, e isso, a princípio, parece muito bom. Mas, ao mesmo tempo em que o mundo se cristianizava, essas mesmas bases iam se afastando do pensamento do homem que deu origem a tudo isso; toda a beleza do pensamento do Negro Nazareno vai se perdendo, afogada na multidão dos mitos e dogmas religiosos, criados e sustentados pelos que usam a religião para oprimir, discriminar ou lucrar. Embora a religião possa ter sido o que nos motivou a escrever, esse não é um livro religioso ou sobre religião, e digo isso com muita convicção, afinal, escrevo sobre um homem que, apesar de praticar uma religião – que obviamente não era o Cristianismo - estava longe de ser uma pessoa religiosa; pelo contrário, era odiado pelos religiosos, que eram as únicas pessoas que ele não conseguia tolerar. Ele não se preocupava em quebrar regras religiosas, pois sua preocupação não era com a religião, mas sim com a vida. Nesse livro buscamos redescobrir o verdadeiro Cristo da Galileia. Para isso, procuramos caminhar pelos evangelhos, deixando de lado o olhar místico que tanto nos seduz, para apresentar o homem Jesus; negro, filho de mãe solteira, pedreiro, cercado pela ralé, pelos escanteados da vida, abandonados e condenados pela religião. E é nesse Cristo humano e frágil que entendemos que toda a divindade foi revelada.
| ISBN | 9788553107902 |
| Número de páginas | 206 |
| Edição | 2 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Uncoated offset 75g |
| Idioma | Português |
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