
Antônia, ou melhor, Tonha, não passa despercebida. Bocuda, desastrada e corajosa, ela é o furacão que atravessa as adversidades da vida sem jamais perder a língua afiada ou o bom humor. Criada em um bairro periférico de São Paulo, Tonha transforma cada tropeço em cena memorável e cada injustiça em motivo de luta.
Desde o dia em que, ainda menina, pensou estar morrendo ao descobrir a menstruação, até o vexame inesquecível ao tentar tirar a habilitação ou o episódio surreal em que se recusa, com toda veemência, a mostrar o C.U. em uma blitz policial. Tonha nos arranca gargalhadas com suas trapalhadas, sua coragem e sua sinceridade sem filtro.
Contudo por trás do riso, há também dor e ternura. A descoberta do câncer da mãe, Maria, impõe um abalo profundo, revelando a força emocional de uma mulher que, mesmo entre os escombros da tristeza, encontra espaço para florescer. Tonha é caos e afeto. Barraco e poesia. Gritaria e resistência.
Narrado com irreverência e sensibilidade, o livro mistura prosa, cordel, poesia e letras de música para retratar uma trajetória marcada por afeto, ancestralidade e a luta por respeito. Cada capítulo pulsa com brasilidade e verdade, e acima de tudo, convida o leitor a rir, chorar e se reconhecer.
Tonha, a Barraqueira não é apenas uma personagem: é um espelho. Uma mulher comum com uma alma extraordinária. Prepare-se para uma leitura intensa, engraçada, emocionante, e profundamente humana.
Porque, no fim das contas, talvez você também tenha um tiquinho
ISBN | 9786554803762 |
Número de páginas | 276 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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