QUEM MATOU MARIELLE

JORNALISMO

Von EVAN DO CARMO

Buchcode: 280237

Kategorien

Dramatisierung, Nationale Literatur, Sachliteratur, Afrikanisch, Amerikanisch, Karibisch und lateinamerikanisch

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Klappentext

Prefácio

O assassinato de Marielle não é apenas mais um crime cometido contra a liberdade de expressão, é de fato um crime cometido contra a dignidade humana. Todo ser humano devia ser respeito e tratado de forma igual e justa, mas no Brasil, crimes como esse tem ocorrido regularmente, desde as barbáries cometidas pela ditadura. Sempre que uma voz vinda do meio do povo se levanta a favor das minorias, os poderosos dão um jeito de silenciar, mesmo que seja por meio da força brutal, covarde, como fizeram com Chico Mendes, Dorothy Stang e outros tantos.

Se incomodar os poderosos, ou travar luta contra o estado que é sistematicamente governado por políticos corruptos, o fim será sempre o mesmo, a sepultura comum aos heróis da liberdade. Existe além disso, um estado paralelo, comandado por bandidos de colarinho branco, e por toda sorte de vermes, que rastejam sobre a miséria do povo brasileiro. Em todo país existe essa força do mal, mas no Rio de Janeiro o caso é de total contaminação do sistema político, na polícia, e em todos os níveis da segurança pública, sobretudo em grande parte do judiciário.

Quem matou Marielle? Não creio que seja possível saber, há algum indício de que fora crime encomendado, mas os inimigos são tantos que não será fácil reconhecer e punir, não na a atual conjectura político-brasileiro, quem mandou matar fez sabendo que teria os meios “legais” para impedir uma investigação séria e profunda, nesse submundo, onde os atuais mandatários do país chafurdam há décadas impunimente.

Este livro não é algo revelador como desejaríamos que fosse, é apenas um apanhado de pesquisas na imprensa, de forma cronológicas, assim como foi publicado, seguindo os fatos desde o dia da morte até o dia de hoje. Contudo, servirá como um valioso compêndio de estudos sobre a política brasileira, especialmente sobre a forma como o poder lida com os fracos, com justos e oprimidos desse país.

Reconhecidamente uma das vozes mais ativas em defesa dos direitos humanos do Rio de Janeiro, desenvolvia sua plataforma política relacionada ao enfrentamento do racismo e das desigualdades de gênero e pela redução dos índices de violência, sobretudo nas áreas periféricas do estado do Rio.

Há indubitavelmente uma comoção no país e um pedido implícito de resgate da dignidade da pessoa humana que há muito restou perdida neste país. Sentimos ter que perder personalidades distintivas como vinha se mostrando Marielle para que a sociedade de fato se rebele em face de um Estado caótico e que há muito deixou de capitanear para si suas responsabilidades mais primária, direitos fundamentais de todos nós.

Sentimos ainda não tratar-se de fato isolado, as mortes advindas da violência deixaram há muito de serem fatos isolados para tornarem-se reiterados acontecimentos consequentes de um Estado acéfalo e impotente que prima pelo salve-se quem puder e não pelo interesse público, que coloca o interesse privatista de mais valia à frente dos seus deveres sociais e fundamentais de Estado tutor.

A morte em tela possui todo esteriótipo de atos de execução sumária, por encomenda. Inobstante é cedo ainda para se firmar como um ato de execução de cunho político, são executados inúmeros policias e pessoas de bem semanalmente no país sem o mesmo destaque midiático-social de Marielle, necessário o cuidado e atenção com o todo e não nos amesquinharmos com insurgências seletivas.

Execução pois a forma em que foi praticado praticamente não deixa dúvidas: carro emparelhado com o carro de Marielle com tiros disparados em sua direção, quando apenas estilhaços atingiram a outra pessoas que se encontrava no automóvel em que estava Marielle. Veio a óbito com 4 tiros certeiros em sua cabeça.

Como execução que foi, dificilmente se chega nas nem sempre competentes investigações. a autoria dos crimes que se pretende. São homicídios por encomenda em que via de regra são usados carros roubados que não deixam vestígios e que saem de comunidades de domínio do Estado Paralelo, terras sem lei e sem controle estatal, sem monitoramento por câmeras ou meio que se dê possibilidades de descobrimento com exatidão da autoria dos atos perpetrados. A materialidade também resta comprometida pelos disparam também via de regra serem feitos por armas contrabandeadas pelo crime organizado e sem registro. Em regra são crimes que se punem as famílias vitimadas com as perdas e a sociedade como um todo, quando a inefetividade do Estado acaba representando o esteio para impunidade dos agentes do mal.

Merkmale

Seitenanzahl 108
Ausgabe 1 (2019)
Format A5 (148x210)
Einband Taschenbuch mit Klappen
Farbe Schwarz-Weiß
Papiertyp Cream
Sprache Portugiesisch

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EVAN DO CARMO

Evan do Carmo, nascido em 29 de abril de 1964, na Paraíba, é um renomado poeta, escritor, romancista, jornalista, músico, filósofo e crítico literário brasileiro. Sua carreira é marcada por uma diversidade de talentos e contribuições para a literatura e cultura.

Desde cedo, Evan demonstrou sua paixão pelas palavras e pela expressão artística. Fundou e dirigiu o jornal Fakos Universitário, desempenhando um papel importante na disseminação de informações e ideias. Em 2009, criou a revista Leitura e Crítica, uma plataforma dedicada à análise e discussão da literatura contemporânea.

Com um impressionante catálogo de 30 livros publicados, sua obra tem alcançado leitores em 12 países, incluindo uma edição em inglês intitulada “O Moralista”. Entre suas obras estão “O Fel e o Mel”, “Heresia poética”, “Elogio à Loucura de Nietzsche”, “Licença Poética”, “Labirinto Emocional”, “Presunção”, “O Cadafalso”, “Dente de Aço”, “Alma Mediana” e “Língua de Fogo”. Além disso, Evan também contribuiu com vários contos em antologias literárias, demonstrando sua versatilidade como escritor.

O reconhecimento por sua escrita notável veio em 2005, quando foi um dos vencedores do concurso Machado de Assis do SESC DF. Em 2007, teve a honra de ser jurado na categoria de contos do concurso Gente de Talento 2007, promovido pela Caixa Econômica Federal, ao lado de Marcelino Freire.

Para além de suas habilidades literárias, Evan do Carmo também é um estudioso dedicado da obra do renomado escritor português José Saramago. Em 2015, publicou o livro “Ensaio Sobre a Loucura” e “Reflexões de Saramago”, uma obra que oferece um panorama perfeito na voz do próprio Saramago, em forma de ficção ensaísta, sobre a obra do Nobel Português.

Com o intuito de impulsionar outros talentos literários, Evan do Carmo fundou em 2016 a Editora do Carmo, realizando o sonho de mais de 500 autores, muitos dos quais não tinham recursos para publicar suas obras. Entre esses autores, destacam-se dezenas de poetas e escritores africanos de Angola e Moçambique, proporcionando uma plataforma para a divulgação de suas vozes e culturas.

Além de suas contribuições como escritor e editor, Evan do Carmo também compartilha seu conhecimento e experiência por meio de palestras e oficinas literárias. Sua dedicação em promover a literatura e ajudar outros escritores a alcançarem seus sonhos é evidente em sua atuação.

Evan do Carmo, com seu talento multifacetado e sua paixão pela literatura, continua a enriquecer a cena literária brasileira e a criar oportunidades para uma diversidade de vozes serem ouvidas. Sua dedicação incansável à escrita e ao apoio aos escritores emergentes o tornam uma figura inspiradora e um exemplo notável no campo literário. Para aqueles interessados em entrar em contato com ele para palestras e oficinas literárias, Evan do Carmo pode ser alcançado no número (61) 981188607.

Nome do link: evandocarmo.com

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