Em um apartamento silencioso, onde o tempo parece ter aprendido a andar de meias, Arthur passa os dias sentado em sua poltrona, mais do que um móvel, um território de memória. Um artista plástico que atravessou países, exposições e amores, ele agora vive cercado por objetos que observam, lembram e devolvem perguntas que nunca foram respondidas. Neste prólogo, o leitor é convidado a entrar na intimidade de Arthur antes da história principal começar. Cada capítulo revela fragmentos de sua infância marcada pela ausência, da juventude atravessada por escolhas irreversíveis, da arte como salvação e condenação, e do lento afastamento do mundo exterior. A poltrona torna-se testemunha silenciosa de derrotas, glórias discretas e do peso de tudo aquilo que não foi dito. Memórias de Uma Poltrona – Prólogo de Arthur é um livro sobre o que permanece quando o corpo cansa, mas a memória insiste. Uma narrativa sensível e densa, onde o passado não é lembrança: é presença. Arthur não conta apenas sua história; ele se senta sobre ela, imóvel, enquanto o leitor percebe que, às vezes, viver é aprender a ficar.
| Número de páginas | 174 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Cream |
| Idioma | Português |
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