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Alex Machado de Oliveira Junior

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Sobre o autor

Alex Machado de Oliveira Júnior nasceu em 1996 e carrega no nome o peso de um mundo que nunca lhe coube direito. Escreve como quem procura abrigo entre os cacos — não para colar de volta o que quebrou, mas para entender a forma que a dor toma quando encontra palavras.

Constantemente em estados de transtornos emocionais, aprendeu com os fracassos que sentir demais é tanto bênção quanto condenação — e que sobreviver, às vezes, é só uma questão de transformar feridas em linguagem.

Natural de um interior que não soube lhe conter, cresceu entre colapsos emocionais e amores que sempre deixavam algo para trás — e foi aí que encontrou nas palavras um corpo alternativo, um lugar onde pudesse ser inteiro mesmo em pedaços. Seu blog até então secreto, Der Versagen, nasceu como diário íntimo e se tornou espelho para quem também vive de excessos emocionais, noites longas demais e silêncios que não sabem se calar. Lá, registra uma longínqua trajetória de dores expostas sem medo, amores que ardem, perdas que ecoam, recaídas repetitivas, esperanças vestidas como ilusões, e tudo aquilo que é humano demais para ser dito em voz alta. Seus textos são como cartas feitas para não serem enviadas, orações sem fé, ou gritos abafados por travesseiros. Em cada entrelinha, há um rastro de ausência, uma tentativa de permanência, um pedido mudo para que alguma coisa — qualquer coisa — fique.

Influenciado por vozes que também carregam a arte confessional sem censuras nos sentimentos extremos — como Lucas Silveira, Esteban Tavares e todos os fantasmas que moram em quartos mal iluminados — Alex escreve com o coração aberto e os olhos fechados, esperando talvez que alguém o leia do jeito certo: com cuidado, com pausa, com silêncio.

Alex cria um universo em que a poesia é refúgio, mas também a cicatriz que a tatuagem faz esconder. Seus textos falam de personagens reais e suas versões mistas com fantasias pessoais como marcas. Falam de correrias no meio da noite, de cartas nunca entregues, de quartos escuros e colagens nas paredes que tentam conter o caos, daquele ponto onde as luzes azul e vermelha se encontram e convergem. Falam de dias em que ele quis desaparecer e de outros em que quis ser visto por inteiro.

Não escreve por vaidade, tampouco por pretensão. Escreve porque não tem escolha. Porque se não colocar para fora, implode. Porque é assim que mantém o coração batendo: entre vírgulas, entre versos, entre memórias que carrega.

Transforma o peso de um mundo que o transborda em detalhe e dor em linguagem. Não escreve para ser entendido, mas para que quem sentir igual saiba que não está sozinho.
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