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A cidade não me viu nascer. Tampouco festejou minha chegada naquele mês de março de 1962, nem me mandou flores. Estava envolvida nos trâmites legais a fim de formalizar a sua emancipação do município de Tijucas, fato que foi oficializado em 23 de dezembro daquele ano. Por uma “conspiração” das circunstâncias, aqui estou apresentando esta pequena obra literária cujo objetivo é homenagear o cinquentenário de instalação do município que aprendi a amar e que adotei como sendo minha casa.
Canelinha e eu fomos apresentadas quando éramos ainda crianças ávidas e curiosas pelo que haveria de vir. Adolescemos juntas. E como toda adolescência, a nossa foi conturbada. A minha, como de qualquer adolescente que quer desbravar o mundo. A da recém-nascida cidade, cerceada pela Ditadura e pela falta de recursos. Afinal, teria que iniciar uma jornada, partindo do “marco zero”. Mas sobrevivemos. E vencemos!
Hoje, Canelinha, eu tenho uma dívida de gratidão contigo. Talvez não saibas, mas foram as adversidades encontradas que me impulsionaram para seguir a caminhada, fazendo-me desviar do lugar que a mim estava destinado. Foram as dificuldades que me fizeram buscar e abrir novos caminhos, rumo à realização e à felicidade. Se tivesses sido complacente, alimentado ilusões eu não teria encontrado o meu lugar. Como disse o poeta “mesmo que uns não queiram” tenho consciência de que escrevi meu nome bem legível na tua história.
Obrigada por não me entregares prêmios em bandejas e por me mostrares que estes são frutos de uma conquista diária, sem a qual, eles não têm valor algum. Obrigada por poder dizer que todo o esforço foi plenamente recompensado e por não ter motivos para imputar aos teus gestores meu sucesso ou insucesso. Pois cada cidadão é responsável pelo próprio futuro. Parabéns, minha cidade!
Ilse Maria Paulino Gomes – Canelinha – SC
Seitenanzahl | 198 |
Ausgabe | 1 (2013) |
Format | Pocket (105x148) |
Einband | Taschenbuch ohne Klappen |
Farbe | Schwarz-Weiß |
Papiertyp | Uncoated offset 75g |
Sprache | Portugiesisch |
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