
No coração de um campo sem nome, surge um território minúsculo, apenas cinco metros quadrados, onde nenhuma dor existe. Um espaço impossível, que desafia o corpo e a memória, e que, ao longo do tempo, atrai crianças curiosas, andarilhos, viajantes e até os mortos que insistem em dançar. Neste romance em realismo fantástico, acompanhamos a jornada de personagens que se entrelaçam com o mistério; a mulher que cantava feridas e transformava a ausência de dor em melodia; o homem que carregava ossos, lembrando que a vida e a morte sempre caminham lado a lado; as crianças que retornam adultas para redescobrir seu passado; animais vindos de longe, que encontram no espaço o descanso que o mundo lhes negara; e uma mulher grávida que vê naquele chão a promessa de um futuro sem sofrimento. Mas os cinco metros quadrados não são apenas refúgio. Eles se movem, resistem à cobiça da cidade que tenta dominá-los, guardam memórias num livro vivo e, por fim, expandem sua essência até transformar todo o planeta em um lugar sem dor. Ao longo de quinze capítulos, a narrativa percorre encontros, partidas, milagres e descobertas. O território se revela não só como chão sagrado, mas como ponte entre vivos e mortos, infância e velhice, lembrança e esquecimento. Em Os Cinco Metros Quadrados no Mundo Que Ninguém Sentia Dor, o leitor é convidado a caminhar num espaço onde a ausência de dor não significa ausência de vida, mas a redescoberta do que realmente significa sentir.
Número de páginas | 61 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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