
Um trem sem origem e sem destino percorre trilhos que parecem infinitos, avançando por paisagens enevoadas que nunca se repetem da mesma forma; ou talvez sempre se repitam, mas de modo tão sutil que os olhos já cansados não percebem. Dentro de seus vagões, homens, mulheres e crianças vivem, lembram e esquecem. Ninguém sabe ao certo de onde veio, ninguém sabe para onde vai. As gerações se sucedem no compasso das rodas de ferro, como se o trem fosse o próprio mundo, um universo fechado em movimento eterno. Entre cabines abafadas e corredores estreitos, surgem histórias de amor, medo, rebeldia e resignação. Há regras invisíveis que todos seguem sem questionar, há vozes misteriosas que ecoam nos sonhos, há revoltas silenciosas que crescem nas entranhas do vagão das crianças. O condutor, uma figura enigmática que parece habitar o trem desde sempre, guarda segredos que talvez nem ele compreenda inteiramente. “Os Passageiros do Trem Que Não Havia Estações” é uma jornada alegórica e poética sobre memória, esquecimento e o desejo humano de encontrar sentido em meio ao movimento incessante da vida. Um romance que mistura mistério, melancolia e esperança, conduzindo o leitor pelos trilhos de uma viagem sem paradas, em busca de respostas que talvez nunca cheguem.
Número de páginas | 83 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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