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129º livro do autor das séries “OLYMPUS” e “EROTIQUE”, sendo 128 de Poesia e um de contos e crônicas, sendo 127 deles publicados no Clube de Autores.
Alguns trechos:
“E assim foi transcorrendo esse enredo
De um filme real do qual eu sabia o final,
Dois personagens que deixaram de se amar,
Guardando um do outro esse triste segredo,
Até chegarmos no desenlace brutal
Desse sonho estranho do qual eu não quis acordar...”
“E nos exploramos, noite a dentro,
Por horas compartilhando beijos e taras,
Em meu altar de devoções, estás bem no centro,
Experimentando juntos as delícias mais raras!”
“Com minha expertise acumulada,
Desbravo teus territórios bravios,
Pois nunca foras assim explorada,
Fazendo jorrar o mel de teus rios,
E gemidos por toda a madrugada,
Esquentando teus lábios tão frios,
E que de repente se transformaram
Em tórridos, repentinos vulcões,”
“Sequei suas lágrimas com um lenço,
E logo depois ela me beijou,
Um beijo reconciliador, inesquecível,
Com aquele arrebatamento
De nossos primeiros beijos,
E que houvéramos, aos poucos, esquecido,
Enquanto dezenas de pessoas
Passavam ao nosso redor,
Olhando para aquela cena inusitada
De um encontro acidental,
Num corredor de um shopping repleto,
Entre dois amantes que se reencontravam,
Para nunca mais se deixarem outra vez...”
“Enquanto dirigia para longe de ti,
Sem plano nenhum de algum dia voltar,
Fui varrendo todas as lembranças ruins,
Das brigas inomináveis que com ninguém reparti,
Que tornaram inabitável aquele lugar,
Em histórias dignas de figurar em cruéis folhetins.”
“Em minha mente inquieta,
Onde coexistem o Engenheiro e o poeta,
Bailam algumas questões
Para as quais não encontro explicações,
Entre as quais a mais obscura
Que nela provoca uma fratura,
É a pergunta mais atrevida,
Para explicar o segredo da vida,
Que ouso narrar em um verso:
Quem criou Deus, que criou todo o Universo?”
“Mas considere que não sou o que pareço,
Minhas histórias não passam de invenção
Dessa minha mente que recebe lampejos
De memórias que jamais teve,
E narra tais histórias em forma de poemas,
Onde o narrador parece ser eu, mas não é,
Não passa de um personagem fictício,
Que inventei para dar vazão à minha lira,”
“E teus olhares alimentam minhas quimeras,
Que povoam de sonhos os meus sonos,
Mas como poderiam as tuas poucas primaveras
Abrigar os meus muitos outonos?”
“Eu olharei no fundo de seus olhos,
Com minha alma exposta pela última vez,
E lhe perguntarei se você se reconheceu
Nas linhas apaixonadas que descrevem você,
De uma forma que não se reflete nos espelhos!”
“Pois a felicidade não passa de algo fútil,
E dura tão pouco tempo, não é real,
Não passa de uma percepção surreal,
Em que acreditamos quando sonhamos,
E apagamos da memória, quando despertamos,
Enquanto o planeta segue a girar,
Em seu curso pelo Sistema Solar,
Sem se preocupar com cada alma que nele habita,
Eternamente a vagar pelo Cosmos, nessa rota infinita...”
“E todo o tempo essa resposta escondeu?
Por que o relógio de minha vida subitamente parou,
Só porque você foi embora, e nunca voltou?”
“Ei, em meus braços ache o seu lugar,
Esqueça o recato lá fora,
Conjuguemos juntos o verbo amar,
E depois, nunca mais vá embora...”
“Nos caminhos por onde passo,
Junto contigo, de mãos dadas,
Fica um rastro de Poesia...”
“Mesmo que tua ausência tenha me levado a paz,
Legando a meus versos uma certa acidez,
Minha lucidez ficou por um triz,
E mal disfarço o pedaço que falta de nós,
Neste triste poema, escrito à meia-luz!”
“São tantas verdades secretas,
Que no fundo da mente se esconde,
Esperando que jamais se revelem,
E que essas coisas indiscretas
Escondidas mal se sabe onde,
Em algum freezer na alma congelem!”
“Antes de partires para sempre,
Aguardes apenas um instante,
Enquanto visto um sorriso,
Para disfarçar minha destruição...”
“Quando de mim chegas perto,
O teu perfume me inebria,
Fico de tua magia repleto,
A escorrer de meus dedos tua Poesia...”
“Iluminavas nossas noites ardentes,
Num fogo fugaz, noturno apenas,
Pois sempre partias, ao surgirem as alvoradas,
Voltando somente depois dos poentes,
Para protagonizarmos novas eróticas cenas,
A palavra ‘amor’ a bailar, entre nossas bocas caladas...”
“E, ao final do processamento,
Um peso enorme fora tirado de meus ombros,
E meu sorriso renasceu, como por milagre,
Depois de tantos meses sob tortura,
Sob ataque constante e infindável
De um vírus maldito chamado saudade...”
“E dependendo de tuas respostas
Serás minha musa predileta
E a minha maior fantasia
Será untar de óleo tuas costas
No prelúdio de uma odisseia completa
A enfeitar o panteão de minha Poesia...”
“Esse reflexo estranho parece comigo,
Mas não pode ser eu,
Pois é bem diferente de 5 minutos atrás,
Quando eu não estava pensando em ti!”
“Amar você,
Muito mais do que perda de tempo,
Foi um verdadeiro desperdício
De ilusões...”
“Aperte contra o meu o seu plexo,
Percorramos um ao outro nessa louca viagem,
Em mais uma de nossas vorazes sessões de sexo,
Escandaloso, delicioso e selvagem...”
“E, depois daquele adeus desalmado,
A vida seguiu o seu curso, inexorável,
Sepultando aquele sentimento no passado,
E tentando reprimir uma lágrima incontrolável...”
“Foi para mim um verdadeiro marco,
Quando, depois de um longo cerco,
Saíste comigo para irmos ao circo,
E depois comermos um lombo de porco,
Num sofisticado restaurante turco!”
“O seu melhor refúgio,
A salvo dos perigos do mundo,
É dentro de mim...”
ISBN | 9798397888172 |
Seitenanzahl | 105 |
Ausgabe | 1 (2023) |
Format | A5 (148x210) |
Einband | Taschenbuch mit Klappen |
Farbe | Schwarz-Weiß |
Papiertyp | Coated Silk 90g |
Sprache | Portugiesisch |
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