Pequeno Manual Anti-Woke expressa uma crítica contundente ao que o autor enxerga como uma dominação da ideologia "woke" na cultura brasileira. Cannito argumenta que a arte brasileira tem sido dominada por agendas identitárias e por uma postura moralista que afasta o público. Segundo ele, essa forma de arte, que promove diversidade e defesa de minorias, acabou por se distanciar do que ele chama de "público real" e se limita a ser exibida em festivais, sem alcançar o grande público.
Ele critica o que considera uma censura das expressões artísticas mais tradicionais do Brasil, como a chanchada e o cinema erótico, e menciona que humoristas são perseguidos juridicamente. A defesa das minorias e a promoção da diversidade se tornaram pretextos para limitar a liberdade de expressão e impor uma única estética centrada em questões de identidade racial e sexual.
O autor propõe um retorno às raízes da cultura nacional e cita a Semana de Arte Moderna de 1922 como exemplo de um movimento artístico que foi capaz de criar uma estética moderna enraizada na cultura brasileira. Ele defende que a arte deve transcender o "lugar de fala" e superar as divisões sociais que, em sua visão, a ideologia woke incentiva. Ao invés de uma divisão entre grupos baseados em características físicas e de identidade, ele defende uma arte e uma cultura que unam o Brasil.
A ideia central parece ser uma busca por um projeto cultural que traga esperança e otimismo para o país
| Number of Pages | 54 |
| Edition | 1 (2024) |
| Format | A5 (148x210) |
| Binding | Paperback with Flaps |
| Color | Black and White |
| Paper Type | Uncoated offset 75g |
| Language | Portuguese |
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